8.5.11

 

Eleições à Vista e A Racionalidade das Sondagens de Opinião Política



As sondagens que têm sido divulgadas nos últimos dias, a merecerem credibilidade, traduzirão uma profunda desorientação do eleitorado português.


Muito vulnerável a uma acção de constante propaganda, exercida pelo partido de Sócrates, acolitado nesta missão pela surpreendente colaboração da maioria dos meios de comunicação social, com particular destaque para a RTP, principalmente o canal 1 e, na Rádio, a TSF, ainda mais colaborante com a propaganda «socrática» do que a Rádio do Estado, compreende-se, ainda que não se aceite, que o Povo dê estas provas de enorme confusão mental.


Tudo isto, conjugado com a fraca prestação política do Chefe da Oposição, representa um perigo iminente para o actual Regime, que corre o risco de se revelar irreformável, se Sócrates continuar a receber a confiança eleitoral de parte significativa do eleitorado português.

Se, por absurdo, o PS viesse a ganhar as próximas eleições de 05 de Junho ou, mesmo não as ganhando, viesse a receber uma votação bastante expressiva, o sofrimento do Povo conheceria ainda maior amplitude, coisa absolutamente indesejável e, moralmente, até injusta, porque a maioria dele não merece tamanha provação, não podendo ser responsabilizada pelo descalabro em que o País se acha.


As responsabilidades da presente desgraça caem prioritariamente sobre quem tem governado o País nos últimos decénios e, neste lapso de tempo, em particular ao PS, que governou sozinho quase ininterruptamente nos últimos 15 anos, em que até dispôs de uma maioria absoluta.


Daqui, por conseguinte, não se pode fugir, devendo tirar-se todas as consequências. As alternativas são fracas, é certo, mas o infractor tem de ser punido, não devendo nunca ser beneficiado, sob pena de completa subversão de qualquer raciocínio lógico, que logo seria entendido como assentimento do Povo para com a desgovernação de Sócrates.


Quero crer que reside no Povo uma réstia de senso político, ético e cultural, que não o levará a reincidir no erro.


Nesta crença cumpre ficar, para preservação da nossa própria sanidade mental


AV_Lisboa, 07 de Maio de 2011


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